Correrias

By Carlos Corrêa

Friday, September 15, 2006

Murphy é peruano


Acreditem nos sinais. Principalmente quando eles começam a ser dados lá no começo do dia, às vezes antes mesmo, no final do anterior. Têm vezes que desde o início tu sabe que o dia vai ser um parto. Quando o aquecimento pra ele começa com stress e ele propriamente também, então, batata. Aí tu já fica de cara e passa o dia naquele marasmo, ainda meio irritado. Mas tem ao menos a perspectiva de voltar pra casa e era isso. Mas aí Murphy vem e te esfrega na cara que ele é onipresente. Aì tu vai e pega um T7 lá pelas 16h, um horário bom, geralmente não tem atrolho. E não tinha. Pelo menos depois da roleta. Porque antes parecia que o ônibus era um ponto de encontro jurássico. Mais ou menos 25 velhinhas onde cabia com boa vontade 10 delas. Elas e suas bolsas. Elas e seus sorrisos, mas que não se mexem um centímetro para tu passar. Só sorriem. De tudo.
Beleza, muita força de vontade, jogo de cintura e finalmente a roleta fica para trás. É quando tu se senta calmamente do lado da janela e abre o livro. É quando o ônibus pára e sobem dois músicos peruanos. É quando uma das simpáticas e estáticas velhinhas de 114 anos pede para eles cantarem. E eles cantam uma. Elas dançam só com os bracinhos e comentam entre elas como eles são bons e divertidos. E eles cantam outra daquelas de sempre que quando tu desce do bus, ainda tá com a melodia na cabeça. Nada contra o Peru, quando eu era pequeno até achava lhama um bicho engraçadinho. Mas ontem? Precisava de música típica peruana num encontro da 4ª idade no ônibus? Murphy sorri. Murphy gargalha. Resolvi rir.

Monday, September 11, 2006

Torre, câmbio!


Ok, sem respiração boca a boca nem desfibrilador. Sim, we´re alive. Atrasados, mega atrasados, mega preguiçosos, mas alive. Viva o Fruki!

Pior de tudo é que nem tinha justificativa pra me amarrar tanto. O computador tá arrumado, não tranca mais, eu tenho tempo para escrever, tinha as idéias, mas... deixava pra depois. Pelo que me lembre, a primeira dessas últimas id[eias foi quando a Júlia foi pro Canadá, no distante final de julho. Enfim.

Definitivamente, não acredito em signos ou horóscopo. Por outro lado, começo a acreditar piamente em inferno astral. Pelo menos nos tais dias anteriores ao aniversário. Meno male que o 2.9 já veio. Ainda que com ele, todas as piadinhas.

Vou ter que refazer aquela lista das 10 mais. Cada vez que penso, lembro de umas 4 ou 5 imperdíveis que ficaram de fora. E azar, não tem como Killers e Arctic Monkeys não entrar. Acho que vou tirar Born Slippy.

Aliás, bem que podia rolar uma lista de 10 filmes, né? Começando por E.T., claro...

PC direitinho, conexão boa, discos baixando bem rápido. Tá dando pra escutar bastante coisa que ainda não tinha ouvido. Por enquanto, pontos para Dirty Pretty Thing, The Young Knives e o Outkast novo. Resolvi até ver qual é a dos emos e baixei o tal de Panic at the Disco! Não chega a ser ruim, mas não tenho mais 15 anos.

Por falar em não ter mais 15 anos, sábado cheguei definitivamente à conclusão que festa atrolhada, o que houve um tempo em que era chamariz, hoje é corta-barato. Foi-se a paciência.

Surpreendente pode ser um bom adjetivo para a Pulp de sábado. Fazia tempo que eu não ia. Achei que fosse estar super atrolhada, cheia de mauricinhos, mas com música boa de sempre. Tava cheio, mas não atrolhado, não tinha tanto mauricinho assim e... a música estava beeeeeeem estranha.

Será que a Natalie Portman é que tava certa?